AME-se. Agora. (e mude o seu mundo)

Sempre escutamos as pessoas dizerem: “Você precisa se amar! O amor próprio é muito importante!”
E, de certa forma, de tanto escutarmos essas frases, as palavras já soam vazias para nós. Amor próprio é algo tão óbvio que nem paramos para pensar nele. Algumas semanas atrás eu fiz. Realmente refleti sobre o amor que sinto por mim mesma e isso mudou a minha vida (sem brincadeira).
As pessoas não são más – mas muita gente carrega certos pensamentos insatisfeitos dentro de si. Talvez pelo fato de a vida tê-los decepcionado, talvez por alguma mágoa ou tristeza que sentem – mas de qualquer forma, eles transmitem esses pensamentos e convicções para nós. Então você cresce como criancinha naquele mundo de contos de fada e a partir do momento em que se torna adolescente, as pessoas pensam que estão no direito de lhe contarem a opinião deles sobre o mundo. Antes você ainda não entendia tudo, mas agora, mais velha, você começa a compreender.
“A vida é difícil.”, é uma das frases preferidas das pessoas.
“Isso só acontece em filme.” Ou “Príncipe encantado não existe.”
Mas acontece que a vida não é difícil para 100% das pessoas. Os filmes são na maioria das vezes inspirados na vida real. E, tudo bem, relacionamentos são complicados, mas existem muitas histórias por aí de casais super felizes e que devem considerar o seu companheiro como um ser encantado.
Então, em vez de nos falarem dessas coisas boas que acontecem no mundo, as pessoas em nossa volta preferem nos falar das coisas ruins. Para não nos iludir, talvez? Para nos proteger do mundo difícil? Mas não adianta – quando passamos por experiências difíceis, mil pessoas poderíam ter nos avisado antes, mas mesmo assim dói.

“As pessoas não entendem que a sua opinião sobre o mundo também é uma confissão do seu caráter.” – Ralph Waldo Emerson

Por que então que as pessoas insistem em nos falar tantas coisas negativas sobre a vida e o mundo, se em nossa volta acontecem tantas coisas boas nas quais poderíamos estar nos focando?

Lucy van Pelt: “Uma pessoa que senta e observa as folhas cairem de uma árvore tem que ser muito burra!”

Snoopy: “Estou feliz.”

Sinceramente, eu não sei por que. O que eu sei é que essa visão negativa me afetava de forma muito forte. Eu sempre fui o tipo de pessoa que se preparava para o pior, que esperava o pior, justamente para não ficar decepcionada. Eu era cínica, eu não criava expectativas com pessoas ou possíveis namorados, eu simplesmente pensava que dessa forma eu estaria me protegendo.
Quando algo realmente bom acontecia na minha vida, eu não conseguia me sentir tão bem quanto eu deveria, pois ficava pensando como tantas pessoas boas não tinham a mesma sorte que eu e no final acabava ficando me sentindo mal.
Eu não conseguia me livrar do sentimento de que certas coisas não acontecem com pessoas como eu. Quando lia sobre alguma pessoa que conseguiu publicar o seu livro e ele foi para a lista de bestseller, eu pensava: Nossa, que sortuda. Não acredito que terei a mesma sorte.
Quando via alguém que estava casado há anos com a mesma pessoa e continuava feliz, eu pensava: Com certeza não terei a mesma sorte de encontrar a pessoa certa para mim.
Não era um pensamento consciente. Era algo como uma voz bem baixinha que abafava as minhas esperanças toda vez que via algo que eu desejava para mim. E essa voz ainda falava o seguinte: Tanta gente boa por aí tem uma vida tão difícil, por que você, que nem é tão boa assim, deveria ter tanta sorte na vida?



Isso me deixava, obviamente, muito negativa. Eu reclamava, eu não me animava tão rápido e duvidava de quase tudo que poderia acontecer de bom. Ou seja, eu não acreditava que eu merecia sucesso e amor e felicidade. Mas o pior é que eu não sabia disso. Eu tinha certeza de que me amava muito. De certa forma, eu ainda não tinha entendido que amar alguém de verdade é acreditar na pessoa, torcer pela pessoa, e querer ao máximo a felicidade dela. Essas atitudes pareciam egoístas para mim, porque eu ainda não entendia.
Hoje consigo analisar e entender tudo melhor. Essa voz que eu sem perceber escutava eram as outras pessoas. As vozes de todo mundo que já me falou alguma coisa negativa sobre o mundo. Mesmo quando pensamos que não demos ouvido aos outros, nós damos sim. O nosso cérebro grava aquilo e uma vez escutado algo, é difícil esquecer-se daquilo.
Aprendi que o primeiro passo para se amar – de verdade! – é abafar as vozes dos outros. Não importa se essas pessoas te amam, são seus amigos, seus familiares. Você que precisa decidir como a vida é. Ninguém tem o direito de transferir a sua ideia do mundo e da vida sob outra pessoa. Pode até ser que coisas horríveis acontecem – mas também é verdade que muitas coisas maravilhosas acontecem. Você precisa aceitar que nem tudo que as pessoas dizem é verdade. Nada que eles pensam sobre você é verdade. Tudo que eles pensam sobre você e sobre a sua capacidade é influenciado pela ideia que eles têm deles mesmos.

“Não leve nada para o lado pessoal. Nada que os outros fazem é por sua causa. O que os outros dizem e fazem é uma projeção da sua própria realidade, seu próprio sonho. Quando você é imune às opiniões dos outros, você não será mais vítima de sofrimentos desnecessários.” – Don Miguel Ruiz

Então, primeiramente, aceite ser o seu melhor amigo. Saiba que a amizade mais importante que você deverá ter na sua vida é a que você cultiva consigo mesmo. Comece a se ver como aquela criança que você era com cinco, sete, onze anos. Você gostaria de ver aquela pessoinha feliz – então, trate de se fazer feliz agora. Acredite e torce por si mesmo como se você fosse o seu melhor amigo.

Sempre terá alguém que ainda está sob a influência negativa desse mundo e que vai querer te botar para baixo. Mas na verdade tudo que as pessoas fazem ou falam sobre você não tem nada a ver com você. Tem a ver com eles mesmos. Por isso que você raramente ver pessoas felizes botando os outros para baixo. A pessoa que quer botar alguém para baixo é aquela que não está satisfeita com a sua situação e quer se sentir melhor acreditando no fato de que você também não está. Quando uma pessoa dessas aparecer na sua frente, não se estressa pois não é a sua obrigação explicar o seu sucesso ou a sua felicidade para os outros.
Quando você for o seu melhor amigo e se aceitar e acreditar com absoluta certeza de que você merece tudo do melhor que há nesse mundo – comece a viver as coisas que te fazem feliz. Isso é um outro clichê que sempre ouvimos, mas dificilmente corremos atrás dessas coisas. Por que poucas pessoas são realmente felizes agora? Porque não param para pensar no que os faz feliz e porque não se dão a oportunidade de descobrir o que tornaria a vida deles melhor.

O que faz você feliz? O que você faria se você pudesse mesmo? O que você sempre quis fazer mas nunca começou?
Eu, por exemplo, sempre quis fazer pilates, mas nunca corri atrás. Sempre dizia: Quando eu tiver dinheiro eu faço.
Mas um mês atrás eu decidi me amar 100% e corri atrás dessa vontade. Pesquisei no Youtube e encontrei o melhor blog de pilates do mundo! O blog se chama Blogilates e a dona, Cassey Ho, filma as aulas e monta calendários todo mês para você seguir o Pilates. O divertido é que o Blogilates virou uma comunidade de pessoas no mundo inteiro que praticam Pilates de graça através dos vídeos da Cassey.Eu sempre fui muito sedentária, mas com o espírito animado e entusiasmado da instrutora, eu me apaixonei pelo Pilates e estou praticando todos os dias. Não estou fazendo isso necessariamente para emagrecer ou ter um corpaço (claro que isso também é ótimo), mas sim para me sentir bem e saudável.

Eu estou muito feliz de ter corrido atrás de um objetivo meu e essa nova atividade está me trazendo muito ânimo e energia.
Resolvi viver dessa maneiro agora. Fazer o que me faz bem. Não me justificar se eu não quero fazer algo. Acreditar no meu sucesso e nos meus sonhos. E quando a minha opinião é diferente da dos outros, eu não me preocupo, pois eu sei quem eu sou e o meu ser não precisa estar de acordo com o resto do mundo.
A felicidade é vista como um mito, uma lenda – “quero ser feliz”, as pessoas dizem. Mas entenda que você pode ser feliz agora, neste exato momento, se você quiser. Crie planos, pensa nos seus objetivos, sonhe alto. Você vai perceber que isso te traz uma energia boa instantaneamente. E pare de se focar nas pessoas que dizem ‘não’ e vire o seu olhar para as pessoas que não somente sempre disseram ‘sim’ à vida, mas que também alcançaram tudo que queriam. Veja essas pessoas como referência e não as pessoas que pensam negativo.
E fale para si mesmo: Eu mereço tudo do melhor nesse mundo!

E agora: uma pequena dose de felicidade para você!

Grande beijooo!
Jules

The Bling Ring: A Gangue de Hollywood

A estreia do novo filme de Sofia Coppola ‘The Bling Ring: A Gangue de Hollywood’ só será em Agosto, mas como muitos outros, li muito sobre o caso que inspirou o filme, que traz no elenco Emma Watson num papel bem diferente do que estamos acostumados dela.
A vida real as vezes consegue ser mais interessante do que a ficção e acredito que no caso do ‘Bling Ring’ isso também vale.

Mas o que é esse tal de ‘Bling Ring’?
Em 2008/2009 um grupo de jovens adultos cometeram assaltos à casas de várias celebridades, entre eles Paris Hilton, Orlando Bloom, Audrina Patridge, Rachel Bilson e Lindsay Lohan. Eles entravam na casa dos famosos, roubavam bolsas, roupas, artigos de arte, dinheiro e jóias e até dançavam na boate pessoal da Paris Hilton (ela tem um salão de festas na casa dela). Durante o ano de roubos, eles furtaram objetos no valor aproximado de 3 milhões de dólares. O caso ganhou alta atenção da mídia e iniciou um debate sobre a obsessão que o mundo sente pelas celebridades e aos atos extremos que esta admiração excessiva leva.

O início do Bling Ring
Tudo começou com dois amigos, Rachel Lee e Nick Prugo, que viviam o estilo de vida típico de Los Angeles: festas, shopping, e mais festas. Porém, essa vida não era suficiente para satisfazer o desejo de aventura e luxo que os jovens tinham. Então, por que não começar a bancar o tão desejado luxo arrombando carros, certo?
Sim, Rachel, a suposta líder da gangue, e Nick começaram pequeno: ‘checando carros’, ou seja, puxando a maçaneta de carros estacionados em bairros nobres de LA. Podemos chamar Nick e Rachel de sortudos ou os donos dos carros de irresponsáveis, pois a dupla encontrava vários carros destrancados e dentro deles achavam bolsas de grife, cartões de crédito e até valores altos em dinheiro. Os dois amigos então levavam o que achavam e gastavam o dinheiro em lojas de grife. Muito fácil, não? Talvez foi isso que Rachel pensou quando resolveu seguir em frente e levar a criminalidade um passo a frente: assaltando casas.
O esquema para roubarem as casas de celebridades não era nada amador. Era um plano esperto e inteligente e que funcionou durante um ano. O grupo conseguiu roubar a casa de Paris Hilton cinco vezes sem ela perceber. Isso mesmo, cinco vezes. Somente após o quinto roubo que Paris começou a sentir falta de objetos roubados – ou seja, Paris é tão rica, mas tão rica, que nem percebe que está sendo roubada! Ela verificou as imagens da câmera de segurança, viu nos vídeos um grupo invadindo a casa dela e levou o caso a polícia.

O esquema
As vítimas dos roubos eram escolhidas a partir do seu estilo de moda. Quando Rachel ou algum outro integrante da gangue gostava do estilo de alguma celebridade, eles decidiam roubar as roupas da artista. Rachel chamava esses roubos de ‘ir às compras’. Após escolherem o seu alvo, eles buscavam o endereço da mansão da celebridade através da página na internet chamada celebritiaddressaerial.com e do Google Earth, que dá uma visão ampla das ruas e das casas. A gangue determinava a melhor data para o roubo da casa de acordo com a agenda das celebridades, como por exemplo premiações como os Oscars, e faziam a pesquisa da agenda deles com a ajuda das redes socias como Facebook e Twitter. Enquanto a celebridades se encontrava num evento glamouroso, o grupo invadia a casa deles.
Como primeiro alvo, Nick Prugo disse à polícia que ele e Rachel perguntaram a si mesmos: “Quem deixaria a porta de casa destrancada? Quem teria muito dinheiro vivo em casa?” e escolheram a Paris Hilton por que acreditavam que ela era ‘burra’. Eles foram até a casa dela e apertaram a campainha da porta, para verificarem se alguém estava em casa. Depois encontraram uma chave debaixo do tapete em frente da porta, mas perceberam que a chave nem seria necessária, pois a porta realmente encontrava-se destrancada.



E dessa forma a festa da gangue começou. Roubaram mais de 5 casas de celebridades várias vezes e conseguiram furtar tantas bolsas, que até as re-venderam!

☆Os membros do Bling Ring☆

Katie Chang interpreta o personagem Rebecca Ahn, baseada em Rachel Lee

A suposta líder da gangue morava em Calabasas, California com a sua mãe. Rachel e sua irmã eram de classe média alta e ela até tinha um carro Audi A4 e foi nomeada como “Melhor Estilo” no anuário da escola dela (yearbook). Ela já havia furtado antes em uma loja da Sephora e pegou uma pena condicional. O seu amigo e co-membro da gangue, Nick Prugo, também disse à polícia que Rachel era obcecada com programas de Reality Shows. Rachel organizou quase todos os roubos e usou o fato de que os outros membros da gangue serem ingênuos para a sua própria vantagem. O seu maior alvo era a Lindsay Lohan, que era a sua ícone de moda favorita. Nick disse que Rachel agia de maneira muito calma e focada durante os roubos – tanto que ela até chegou a usar o banheiro de Rachel Bilson durante o roubo à casa dela.  Ele ainda disse que Rachel era muito manipuladora e calculista, que ele simplesmente fazia o que ela dizia. Segundo ele, ela tinha o controle e foi ela que começou tudo.
Depois de serem presos, Rachel recebeu a pena de 4 anos de prisão em 2011. Em Março de 2013, Rachel recebeu uma liberdade condicional após ficar presa durante 1 ano e quatro meses. Apesar de ter sido acusada de ser obcecada por celebridades e fama, Rachel não quis aproveitar a estreia do filme para a sua própria fama e não quis dar entrevistas.

Israel Broussard interpreta o personagem Marc Hall, baseado em Nick Prugo

Segundo conhecidos, Nick Prugo era tímido, não tinha muitos amigos durante sua adolescência e sofria de ansiedade. Nick conheceu Rachel quando mudou de escola e foi ela que o apresentou a seu círculo de amigos, dos quais alguns depois fizeram parte do Bling Ring. Rachel e Nick tinham a mesma paixão por moda. Ele começou a sair com ela e seu novo grupo de amigos e também começou a tomar drogas. Para sustentar seu vício, ele roubava dinheiro dos seus pais. Durante as investigações dos roubos, Nick insistiu que ele somente participou dos crimes para não perder a amizade de Rachel, mas que inicialmente sentia certa excitação ao cometer os roubos.
Nick contou à polícia que a ansiedade que ele sentia diante os crimes (que ocorreram durante um ano) o levou a insônia, falta de ar, perda de cabelo e perda de apetite. Depois de um tempo, ele confessou tudo à polícia – até crimes dos quais a polícia ainda não tinha conhecimento. Ele acabou entregando todos os participantes à polícia e segundo a Alexis Neiers, uma das suspeitas, ele mentiu no caso do involvimento dela. Nick pegou dois anos de prisão, mas acabou recebendo libertação antecipada por bom comportamento. Atualmente, ele vive em Studio City, LA e ironicamente está se tornando uma celebridade graças ao filme de Sofia Coppola. Segundo ele no Twitter, ele já contratou uma assessora de imprensa.

Emma Watson interpreta a personagem Nicki Moore, baseada em Alexis Neiers

Alexis estrelava na época no Reality Show ‘Pretty Wild’ ao lado da sua irmã adotiva Tess Taylor e sua irmã mais nova Gabby. Ela vivia no mundo das festas e era conhecida no nightlife de Los Angeles – foi isso que a levou ao seu próprio show. De todos os membros da gangue, Alexis é a mais conhecida, principalmente pelo seu ataque histérico quando descobriu que a jornalista Nancy Jo havia escrito várias mentiras a respeito dela na revista Vanity Fair. Alexis conhecia Rachel da escola e virou amiga de Nick. Inicialmente ela negou ter cometido os crimes, mas depois aceitou a pena proposta pelo juíz. Ela ficou trinta dias presa e foi libertada em condicional. Após violar a sua condicional, a polícia a prendeu novamente e encontrou heroína na sua casa. Durante a audiência, Alexis admitiu ser viciada em heróina e outras drogas e solicitou ajuda. O dono de um centro de reabilitação, que estava presente na sua audiência, ofereceu-lhe uma internação gratuita durante um ano no seu centro, inclusive tratamentos, e Alexis aceitou. Ela teve um final feliz: conseguiu ficar sóbria e encontrou o seu futuro marido, um empresário Canadense (rico e bonitão) durante reuniões dos Alcólatras Anônimos. Ela acaba de ter uma linda menininha, da qual ela adora postar fotos no Instagram.
Além de se casar e virar mamãe aos 21 anos, Alexis agora ajuda outros jovens viciados a mudarem as suas vidas e está escrevendo uma autobiografia para contar o seu lado da história, além de querer inspirar outros viciados a largarem as drogas. Ela está sóbria há quase 3 anos.
Até hoje, Alexis e sua mãe alegam que Alexis é inocente e que nunca esteve na casa de Orlando Bloom. Alexis tem um alibi para a noite do roubo, mas o caso dos jovens criminosos de Hollywood nunca chegou a um tribunal, e portanto, “ninguém nunca saberá dos fatos reais.” Segundo Alexis, tudo que a mídia publicou sobre o caso está completamente errado, desde quem era o líder da gangue, até aos nomes dos participantes. Ela acusou o filme dirigido por Sofia Coppola de ser vulgar e inexato e disse que lamenta o fato de Sofia ter consultado o policial Brett Goodkin, que mentiu tanto durante as investigações que agora também está sendo investigado. Segundo Alexis, o próprio policial Goodkin é obcecado por celebridades – tanto é que ele aceitou fazer o papel de si mesmo no filme de Sofia Coppola.
Alexis também continua sua briga com a jornalista Nancy Jo, que escreveu um artigo sobre Alexis Neiers na revista Vanity Fair e depois lançou um livro sobre o Bling Ring (no qual o filme de Coppola se baseia). Segundo Alexis, o artigo de Nancy Jo estava cheio de mentiras e criou uma imagem errada sobre Alexis, que no artigo foi descrita como uma garota mimada, vaidosa, obcecada por fama e celebridades e que acabou a prejudicando no seu processo sobre os crimes. Vários leitores que compraram o livro de Nancy Jo, deixaram resenhas negativas no Amazon.com, alegando que o livro é escrito de forma imatura, não profissional, e criticando os jovens pela suposta ‘obsessão por celebridades’, enquanto a própria autora também deixa claro que é obcecada por celebridades.

“Eu não tenho problema com o fato de alguém ser fascinado por celebridades, pois eu também sou. Mas não faça de conta que você está acima disso, enquanto você não é melhor que esses garotos, que você julga, e faz a mesma coisa que eles. Pelo menos, eles conseguem admitir que são obsecados.” – leitora Katya (livre tradução/ via)

Cada um que julgue quem será que está contando a verdade neste caso. Eu só sei de uma coisa: seja ex-criminosa ou não, Alexis Neiers é muito corajosa de contar para o mundo do seu passado obscuro e acho o máximo ela ter dado a volta por cima e servir agora como inspiração para outras mulheres que estão lutando contra o vício. Todo mundo sabe que é extremamente difícil combater o vício de heroína e fico feliz em ver que Alexis conseguiu. Espero que ela realmente publique o seu livro e nos conte toda a verdade nua e crua! (Siga ela no Twitter!)

Claire Julien interpreta a personagem Chloe Tayner, baseado em Courtney Ames

Courtney Ames era uma velha amiga de Rachel. Apesar de não ter sido um membro direto do Bling Ring, ela teve um importante papel no caso, pois ajudou alguns dos integrantes do grupo a se encontrarem. Ela introduziu Rachel e Nick ao seu namorado Johnny Ajar, que depois foi o responsável por vender os itens roubados. Como o resto dos jovens involvidos nos crimes, ela não necessariamente precisava de dinheiro já que é a enteada do boxer Randy Shields.
Ela recebeu a pena de 60 dias de serviço comunitário e 3 anos em liberdade condicional pelo seu involvimento nos roubos.

Taissa Farmiga interpreta o personagem Sam Moore, baseada em Tess Taylor

Tess Taylor é a filha adotiva de Andrea Arlington, mãe de Alexis Neiers. Apesar de Tess ter sido parte do círculo de pessoas que faziam parte do Bling Ring, ela nunca teve o seu involvimento comprovado e não foi presa. Tess também estrelava no reality show ‘Pretty Wild’, ela e Alexis já curtiam um pouco a sua fama na época e Tess aproveitou para posar para o Playboy americano. Tess também era viciada em heroína na época e atualmente ainda luta contra o vício. Ela já se internou algumas vezes em centros de reabilitação, mas até hoje, não conseguiu vencer o vício. Tess e Alexis brigaram no passado, voltaram a se falar, e depois se afastaram de novo – elas vivem num relacionamento ‘on e off’.

Leslie Mann interpreta o personagem Laurie Moore, baseada em Andrea Arlington

Andrea Arlington é a mãe de Alexis, Tess e Gabby Neiers e também aparece no reality show ‘Pretty Wild’. Ela segue a filosofia de vida do livro bestseller ‘O Segredo’, que é baseado na lei da atração, e também pratica outras formas alternativas de ensinamentos religiosos. A espiritualidade é muito importante para a sua família, o que fica bem claro no show Pretty Wild. A cena com o pôster da Angelina Jolie, que aparecerá no filme de Sofia Coppola, está no show ‘Pretty Wild’ e a mãe de Alexis, Gabby e Tess tenta incentivar as suas filhas a seguirem o exemplo positivo de Angelina (o que não dá muito certo, já que as suas filhas admiram somente o ‘marido gostosão’ e o ‘corpo gostosão’ de Angelina).
Alexis confirmou que a sua mãe não tinha muita noção sobre o seu uso de heroína, pois Alexis escondia o vício completamente da mãe. Hoje em dia elas não têm um relacionamento muito próximo, segundo Alexis, por terem enfrentado muitas dificuldades no passado, mas elas estão trabalhando nisso (existem fotos de Alexis com a sua mãe no seu casamento e com a sua filhina, então elas ainda se encontram de vez em quando). Não está muito claro se Tess ainda está próxima da sua mãe adotiva Andrea.

☆O fim do “Bling Ring”☆

Os membros do Bling Ring com certeza foram muito espertos na hora de criarem o esquema para invadirem e roubarem as mansões das celebridades, mas foi por aí que a esperteza dos jovens acabou. Sem pensarem nas consequências, os jovens criminosos se gabavam nas festas das suas bolsas e roupas roubadas dos famosos e postavam fotos no facebook com muito dinheiro e itens roubados. Isso chamou a atenção de conhecidos nas festas e uma pessoa ligou para a polícia e indicou o nome de Nick como um dos participantes dos assaltos. Na época a polícia de Los Angeles ainda não sabia que os roubos das várias casas eram cometidos pela mesma gangue. Mas foi somente após um segundo informante ter ligado para a polícia e ter passado o Facebook do Nick Prugo para a polícia, que a coisa realmente ficou crítica para a gangue. Como o perfil do Nick no Facebook estava cheio de fotos suspeitas, a polícia teve prova suficiente para prendê-lo.
Apesar de a lei americana deixar um suspeito no direito de permanecer em silêncio até a chegada de um advogado, Nick já confessou logo vários crimes – inclusive alguns dos quais a polícia nem sequer tinha conhecimento. Nick imaginou que se ele trabalhasse com a polícia e contasse tudo que havia acontecido, isso poderia lhe favorecer na hora do processo. Então ele confessou tudo e informou os nomes dos participantes à polícia, que levou a prisão de quase todos eles.

☆O filme☆

Sabemos agora da história e dos personagens por trás do Bling Ring e, portanto, será muito interessante ver como a Sofia Coppola traduziu a história de jovens ricos obcecados por fama e high fashion para um filme com “estilo poético” (foram as suas próprias palavras). Para Sofia e para Emma Watson, este projeto é uma novidade nas suas carreiras. Cresci assistindo filmes com a Emma, tenho a mesma idade que ela, e sempre gostei muito dos seus trabalhos (ela estava ótima em As Vantagens de Ser Invisível) e adoro o jeito dela de ficar apaixonada pelos projetos no qual trabalha (dava para sentir muito isso durante a época de As Vantagens..).
Além do elenco apresentado acima, Paris Hilton e Kirsten Dunst terão uma participação especial nos filmes, interpretando a si mesmas. Paris até liberou a sua própria casa para as filmagens (tudo que aparece no filme como a casa da Paris, inclusive decoração, etc., realmente é a casa dela!).
Estou muito, muito curiosa para ver como ficou o resultado final desse filme. Mas pelas fotos e pelo trailer que já foram divulgados, o filme promete!

Trailer “The Bling Ring” Legendado

Muita festa, muitos selfies

Dinheiro roubado? Que nada, somos inocentes!

O que fazer quando você rouba bolsas demais? Isso mesmo, organizar um bazar (com lucro todo revertido para a noitada, óbvio)!

Ricos, lindos e…criminosos?

A vida é ótima quando ninguém (ainda) sabe dos seus crimes!

Mas um dia sempre chegará a hora da verdade!

The Bling Ring: A Gangue de Hollywood estreia dia 02 de agosto de 2013 nos principais cinemas do Brasil.

Espero que esse post não tenha incentivado ninguém a ir à Los Angeles para roubar a nossa burrinha predileta, Paris!

Beijos!!